terça-feira, 31 de agosto de 2010

#9 LETTER TO SOMEONE YOU WISH YOU COULD MEET

Tens as orelhas grandes e vou conhecer-te em Madrid!

#7 LETTER TO YOUR EX-BOYFRIEND

Talvez um dia possamos voltar ao que éramos. Até lá beijinhos.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

#1 LETTER TO YOUR BEST FRIEND

O meu sentimento por ti não se escreve. Não numa carta. Nem sequer em milhões delas. Há sentimentos que simplesmente não se escrevem. Te amo hermana.

As cartas

Escrevi sete das trinta cartas que poderia ter escrito. Foram cartas escritas em poucas palavras. Não era preciso mais.

domingo, 29 de agosto de 2010

trinta e sete.

basta dizerem sim ou não. escrevem algum diário?

Choro

Ainda choro. Principalmente nas noites em que me sinto mais sozinha. Fico sentada na cama, tentando abraçar-me a mim mesma para não sentir o frio que me envolve, e espero. Espero desesperadamente que o telefone toque para ouvir e sentir dizer-te que ainda não te esqueceste de mim. Que ainda faço parte da tua vida. Que sou a tua vida.
Mas depois passa. E acabo por adormecer envolvida nas lágrimas que a minha alma ferida expulsou.

sábado, 28 de agosto de 2010

Recordações - 3

Senti-me usada e o meu coração foi quebrado em mil pedaços. Ainda não acredito que superei toda a dor que me consumiu durante dias sem fim, que me atacava a alma e a fazia chorar de verdade.
Acreditei que podíamos ficar juntos para sempre, como nos contos de fadas. Acreditei que me amaste como eu te amei a ti. Todas as palavras, todos os carinhos, todos os beijos não passaram de uma mentira que foi iludindo o meu coração até me dar conta de quem tu eras realmente. Disfarçaste a cobardia dizendo que eu merecia alguém melhor que tu ao meu lado e hoje não poderia concordar mais com tais palavras.
O teu coração estava falsamente confuso. Dei-te o espaço que falsamente precisavas. Vi-te escapar por entre as minhas mãos e apenas a tua ausência deixaste nos meus braços.
Aos poucos fui-me recompondo e quando as lágrimas estavam prestes a secar, voltaste. Mas não sozinho. Vinhas de mão dada com outra.
Jurei a mim mesma que iria levantar a cabeça e que nunca mais me irias voltar a ver chorar por ti. Jurei que iria esquecer o teu nome e tudo aquilo que me fez amar-te, até porque isso não existia mais.
Consegui. Hoje não me arrependo de te ter perdido.

Quarta-feira, 7 de Julho de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O que gostavas de fazer para marcar o mundo?

"Tenho muito medo de partir sem deixar marcas, sem deixar algo que marque este mundo. Depois sou só mais um que morreu. Não quero que seja assim. Queria ser eterno na cabeça das pessoas, percebes? Preciso fazer algo que marque não só as pessoas, mas sim o mundo. Eu gostava tanto, mas tanto de formar uma banda de grunge e punk rock e que ela se se tornasse uma lenda e que eu fosse milionário. Construiria pelo mundo fora casas para os sem-abrigo, casas para as crianças órfãs, as pessoas doentes. Visitava África e todos aqueles países pobres e dava-lhes conforto. Teria uma mulher e 4 filhos! Acho que quando morresse sentiria-me feliz por ter conseguido tudo isso."

Ruben

Amanhã

O amanhã pode não existir mais se o coração desistir de lutar. O meu desistiu há muito tempo atrás. E hoje a espera é angustiante. Não saber o amanhã consome-me a alma, o meu ser. Cada vez mais um silêncio vazio se ouve dentro de mim. As batidas do coração já são escassas. E sinto que se perdem com o tempo. Tu apunhalaste o meu coração e ele agora está ferido.

Assassina

Cheguei. Já era noite, mas pude matar saudades do meu mundo entre as quatro paredes do meu quarto. Já tinha saudades daquilo que me pertence. Daquilo que é meu realmente. Matei saudades dos papás, da irmã. Matei saudades de tudo. Matei. Sou uma assassina!

Fuí

Hoy, como un dolor
Llega el fantasma de tu voz
Diciéndome "ya no llores, amor"

Soy, un eslavo
Que se ha perdido
Entre tú y yo

Por favor
Solo llévate el silencio que quedó

Fuí fuego por ti
Hoy solo quedan las cenizas,
Los restos de mi
Fuí todo y sin ti
Desaparezco poco a poco
Y me perdí dentro de mí

Fue frío el adiós
La despedida de los dos

Por favor
Solo llévate el silencio
Que quedó

Fuí fuego por ti
Hoy solo quedan las cenizas,
Los restos de mi
Fuí todo y sin ti
Desaparezco poco a poco
Y me perdí

A tu lado fuí tan fuerte
Nunca imaginé perderte
No, no, no, no

Fuí fuego por ti
Hoy solo quedan las cenizas,
Los restos de mi
Fuí todo y sin ti
Desaparezco poco a poco
Y me perdí
Dentro de mí

Dentro de mí

Fuí, Reik

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

E amanhã...

Regresso a casa. De volta à rotina de todos os dias. Adeus ilha, adeus praia, quase-adeus férias.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Meu Freds

Não posso dizer que te conheço desde sempre. Mas posso dizer-te que quero que sejas para sempre. Posso dizer que te conheço há tempo suficiente para saber que és das melhores pessoas que conheço, que és dos melhores amigos que alguma vez poderei ter na vida. Não sei onde e como estaremos daqui a 5, 10, 20 anos, mas posso dizer-te que nunca irei esquecer a tua alegria, as tuas maluquices e também os teus momentos das palavras caras. E pronto, é só para dizer que gosto imenso de ti, meu Freds! Parabéns amigão! *

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Conversas paralelas (1)

- obrigado pela quase-única vez que falamos nas férias e falares de escola.
- tu sabes que eu gosto muito de ti. podemos não falar muito mas o sentimento continua cá dentro.
- é típico seres tu a falar da escola, por isso estás perdoada, mas eu sei muito bem.
- sabes, eu não tenho namorado por causa da escola. é uma relação de muitos anos com a moça. quando se está apaixonada não se fala noutra coisa a não ser no amor. e com isto tudo percebi que estou numa relação com um nome comum do género feminino, logo sou lésbica. oh my Dog.

(e é isto que as férias me fazem.)

Voltar em força

Matérias para estudar. Relatórios para fazer. Trabalhos para entregar. Vou comprar um nova agenda para fazer tudo direitinho e a tempo, e com tempo. Vou ter boas notas em todos os testes e notas excelentes no final do ano. Vou fazer os quatro exames a que me proponho. Vou melhorar as notas dos exames de Biologia e Química. Vou tirar grandes notas nos exames de Português e Matemática, sem que precise de melhorá-las no próximo ano. Vou acabar cansada, mas feliz. Ainda estou de férias. Vou voltar em força.

domingo, 22 de agosto de 2010

Liberdade

Talvez esteja na altura de me libertar. Fico aprisionada a algo que nem eu sei bem o que é. Eu juro que me quero divertir, que me quero sentir livre, e não precisar de sangria para me sentir assim. Quero sentir-me bêbeda todos os dias, bêbeda de liberdade. E apenas me sentir a flutuar. Aproveitar cada segundo, sendo eu mesma. O "eu" que existe lá bem no fundo e que tem medo ou talvez apenas vergonha de se mostrar. Não quero ser mais esta personagem. Melhor. Quero continuar a ser quem sou mas ainda mais feliz.

sábado, 21 de agosto de 2010

Recordações - 2

Ele quer ser livre mas aprisiona-a a si.
Porque não a libertas? Porque continuas a fazê-la sofrer desta maneira? Ela não merece viver na ilusão que o seu amor por ti a envolveu. Não merece que brinques com os seus sentimentos, quando a única coisa que ela realmente quer é ser feliz.

Quarta-feira, 16 de Junho de 2010

Amo-te

"Sabes o que tudo isto deixou claro para mim? Não temos ideia de como será a nossa vida daqui a 5 anos, ou no próximo ano, na próxima semana. Tudo se transforma em pouco tempo. E as coisas que realmente importam… Tu não vais querer olhar para trás e perceber que as perdeste… Enquanto esperavas. Tu sabes o quanto eu te amo."

Charlie Epps

Avó

O sol surge nesta nova manhã e os raios de luz que atravessam o vidro da janela vêm acordar-me. Olho ainda com dificuldade para o que está além daquele vidro. Um pequeno passarinho está pousado no parapeito da janela e agora é ele que me faz mover e levantar-me para ir em sua direcção. Canta uma melodia alegre, como que para que soubessem o quanto se sente feliz. Encantada com tudo aquilo, continuei a aproximar-me do passarinho, esquecendo a mais certa hipótese de ele voar para outro lugar. E foi isso mesmo que fez. A melodia foi-se afastando mas agora era eu que me sentia feliz. 
Ainda descalça e de pijama desci as escadas e percorri o chão gelado do corredor até à cozinha. A avó já estava acordada. O pequeno-almoço na mesa. Corri para lhe dar um beijo enquanto ela reclamava por me ver descalça naquele chão frio. Sentei-me e enquanto comia, ia contando o que tinha acontecido. Os raios de sol, o passarinho e a sua melodia. A avó sorriu. Mas fê-lo de forma diferente. Sorriu por estar realmente feliz. Tal como eu estou. Sorriu por me ver feliz. Fê-lo por me amar. Tal como fez quando me recebeu de coração aberto, quando o mundo me virou costas.
Sorri-lhe de volta. E sorrir-lhe aconchegou-me o coração.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Chuva de verão

A chuva de verão regressou à ilha. E eu a dormir no pequeno quarto do sotão posso ouvi-la cair na janela. É uma melodia triste para uma noite de verão, mas tal como foi hoje, na manhã seguinte nascerá um sol radioso e sorridente e aí as nuvens cinzentas desta tarde já terão desaparecido. Vou poder ouvir de novo as gargalhadas dos pequenos lá fora no terraço, enquanto brincam inocentes sob o olhar atento dos adultos da casa. 
Mas por agora, a noite me espera. Vou dormir ao som da chuva.

Meu pequenino

Ainda me lembro do primeiro dia em que te vi. Dormias na cadeirinha todo enrolado em mantinhas. Era Inverno e tinhas nascido há poucos dias. Para te ver, destapei um pouco a tua cara coberta pela manta azul. Eras tão pequenino, parecias tão frágil. Eu vi a perfeição naquele momento. Um novo ser, chegado a este mundo, por vezes tão cruel, dormia como um anjo. Estavas tão calmo.
E então abriste os olhinhos. Esses olhinhos azuis. Eu só pensava em como era possível algo tão perfeito. Não conseguia pensar em mais nada. 
Meu pequenino, já estás a fazer quase dois anos. Ainda só dizes "mamã", "papá" e "popó", mas estás um traquinas de primeira. E essa tua cara de safado, matam de riso qualquer um. Quero ver-te crescer mais e mais. Até ao fim dos meus dias.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Recordações - 1

Os lençóis foram outrora paixão. Agora a janela do quarto está fechada e trancada e só o pequeno candeeiro dá luz, já fraca e a esmorecer. As paredes são agora pintadas de um frio claro, a parecer branco.
Estou descalça no quarto, no meio de quatro paredes, em frente à cama que testemunhara o amor que morreu.
Estou descalça e vazia. Não, vazia não. Aliás, toda eu sou saudade.

Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

És para sempre

Foi tão importante para mim falar contigo de novo como nos velhos tempos. O nosso reencontro há uns dias atrás fez-nos bem, e hoje lá te meteste comigo com a desculpa de eu ter bebido uns copinhos a mais só para me chamares maluca!
Conversa para cá, conversa para lá e deixaste bem claro que apesar de os tempos mudarem, e de nos termos afastado por seguirmos caminhos diferentes, o sentimento permanecia intacto. Eu não pude deixar de concordar, porque tal como também disseste, tudo o que já vivemos juntos é suficientemente forte para que se desvaneça com o passar do tempo. E mais. Há quanto tempo não contávamos segredos um ao outro? Soube bem saber que ainda temos aquele à vontade para partilhar aquilo que sentimos. Não sabes o quanto significa para mim tudo isto. O quanto significa para mim ter-te na minha vida e saber e sentir que é para sempre.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Estabilidade emocional

Gostava de ter ao meu lado alguém que me desse a estabilidade emocional de que preciso. Os meus pensamentos correm, e chocam, e empurram-se, dentro da minha cabeça. Andam a mil à hora e eu que os aguente sozinha, não é? 
Alguém com disponibilidade para me ajudar/ aturar? Agradeço e espero uma resposta positiva até à próxima segunda-feira, às 19h47m.

Sonhos

Ultimamente tenho tido imensa dificuldade em dormir. Não sei se por estar a dormir numa cama que não é a minha, mas antes de adormecer dou voltas e voltas na cama tentando procurar um pouco de sossego na minha cabeça. E o pior de tudo é quando penso no que não devo enquanto ando às voltas. Isso sim é frustrante. Lembrar-me de coisas que não queria. Imaginar coisas que queria muito que tivessem acontecido. De alguma forma, antes de dormir, sonho acordada.

Coragem

"É curioso o que exige e não exige coragem. Quando estou no palco na frente de milhares de pessoas, não sinto que estou a ser valente. Pode requerer muita mais coragem expressar sentimentos verdadeiros a uma pessoa. Quando penso em coragem, penso no "Leão Covarde" do Feiticeiro de Oz. Ele estava sempre a fugir do perigo. Ele chorava frequentemente e tremia com medo. Mas ele compartilhava os seus sentimentos com aqueles que amava, embora ele nem sempre gostasse desses sentimentos. Isso exige coragem real, a coragem de ser íntimo. Expressar os sentimentos não é o mesmo que se desfazer na frente de alguma pessoa, é ser tolerante e verdadeiro para com o coração, o que quer que ele possa dizer. Quando tens a coragem de ser íntimo, sabes quem és, e estás disposto a deixar os outros verem isso. É assustador, porque sentes-te tão vulnerável, tão aberto à rejeição. Mas sem auto-aceitação, o outro tipo de coragem, o tipo que os heróis mostram em filmes, parece vazio. Apesar dos riscos, a coragem de ser honesto e íntimo abre o caminho para a auto descoberta. Oferece o que nós todos queremos, a promessa do amor."

Courage, Michael Jackson

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Força da Natureza

Nem tudo corre sempre como planeamos. Tu és o exemplo disso. No início, enquanto éramos ainda crianças tudo parecia fácil. Descobrir os caminhos pelos quais iríamos caminhar e só mais tarde a dura tarefa de escolher aquele que caminharíamos para o resto das nossas vidas. Juntos crescemos e tomámos o mesmo caminho, mas cedo cortaste a estrada e seguiste pelo pior atalho que poderias ter escolhido. Os vícios, o álcool e as drogas. Foste em constante queda livre. Bateste no fundo rapidamente. Permaneceste adormecido no transe a que a queda te obrigou. Mas foste suficientemente forte, mais forte do que qualquer outra pessoa, para conseguires acordar e te libertares dos vícios que te consumiam a alma e te levavam para longe dos que te queriam realmente bem.
Caminhaste a todo o custo e voltei a encontrar-te na estrada. Quero agora continuar a caminhar contigo. És uma força da Natureza. És aquele amigo. És para sempre. 
Amo-te.

A cadeira de madeira

Um novo Verão. A cadeira de madeira com o tecido vermelho lá me esperava no quintal da velha casa, agora reconstruída. Estou sentada e o vento do final da tarde faz o meu cabelo esvoaçar. A paisagem? É linda. O mar é o horizonte e onde tudo é tão calmo, oiço as ondas baterem no fundo da arriba. A minha vida, podia passá-la aqui. O sol nasce, o sol esconde-se. Um ciclo que não perdia por nada. Ah, se eu pudesse decidir. Se a minha idade deixasse. A vontade tenho-a cá.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eu primeiro

Tudo o que já vivi, tudo o que já sofri, faz-me perceber que de forte e corajosa não tenho nada. Tenho uma personalidade estranha, se se puder assim chamar. Sempre fui muito reservada, muito dona no meu mundo, onde tudo ainda era cor-de-rosa. O tempo foi passando. Eu fui crescendo. E o meu mundo foi invadido por "estranhos", que ocuparam o lugar que me pertencia. Não tive coragem suficiente para dizer um não, e eles continuaram a invadir aquilo que era meu. E que a partir daquele momento não era mais. Sofri, e ainda continuo a sofrer com isso. Mas não quero sofrer mais!
Quero tornar-me uma pessoa diferente, capaz de enfrentar os seus medos.Olhar olhos nos olhos aqueles que não me querem bem e fazer-lhes frente.
Ah, e tem mais! Eu posso ficar no meu cantinho enquanto a vida corre lá fora, mas quando algo não está bem sou eu a primeira pessoa em quem confiam. Guardo dentro de mim segredos que nunca irão ser revelados, porque eu assim quero. Segredos que me contam quando precisam de alguém. E eu? Quando sou eu que quero contar um segredo? Não dá. Não tenho confiança o suficiente. Não nos "estranhos", mas em mim mesma! Confiança o suficiente para suportar a revelação do meu ser a pessoas que me são indiferentes.
Quero deixar de pensar tanto nos outros e mais em mim. Quero centrar as forças que me restam e conseguir reconstruir dentro do mundo que me foi roubado um novo mundo, um reino com as muralhas mais altas e mais resistentes! Um mundo, dentro do mundo roubado, dentro do Mundo, dentro do Universo.
E hoje é o começo dessa batalha. Desta vez irei dizer: eu primeiro!