quarta-feira, 6 de abril de 2011

É suposto amar alguém que nos faz sentir como se fossemos o centro do mundo. Não, como se fossemos o mundo! Não é suposto amar alguém que por muito que nos esforcemos para agradar, a única coisa que recebemos em troca é um sorriso frio, sem sentimento algum. Não, o problema não é o sorriso. É o acto de esforçar. No amor não há esforços. Há amor, e nada mais. Apenas somos aquilo em que o amor nos transforma, em algo belo e caloroso. Algo que só o outro alguém consegue sentir. Quando amamos, amor somos também. Se somos amor, o nosso coração igualmente o é. E amor não tem gosto, não vê, não cheira, não ouve, mas sente. Esforçarmo-nos para agradar alguém que não sente, é amarmos alguém que não é amor. É amarmos alguém que não é o nosso amor.

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"Nada me prende a nada.
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo."