sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Meu pequenino

Ainda me lembro do primeiro dia em que te vi. Dormias na cadeirinha todo enrolado em mantinhas. Era Inverno e tinhas nascido há poucos dias. Para te ver, destapei um pouco a tua cara coberta pela manta azul. Eras tão pequenino, parecias tão frágil. Eu vi a perfeição naquele momento. Um novo ser, chegado a este mundo, por vezes tão cruel, dormia como um anjo. Estavas tão calmo.
E então abriste os olhinhos. Esses olhinhos azuis. Eu só pensava em como era possível algo tão perfeito. Não conseguia pensar em mais nada. 
Meu pequenino, já estás a fazer quase dois anos. Ainda só dizes "mamã", "papá" e "popó", mas estás um traquinas de primeira. E essa tua cara de safado, matam de riso qualquer um. Quero ver-te crescer mais e mais. Até ao fim dos meus dias.

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"Nada me prende a nada.
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo."