quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Já há muito tempo que o dia partira e dera lugar a uma bela noite de Verão. Apenas uma leve e quente brisa pairava no ar. Não se ouviam ruídos, apenas as nossas respirações. Lembro-me de estarmos deitados no pequeno terraço abandonado, a olhar o céu, coberto por uma manta estrelada, que fascinava uma qualquer pessoa que admirasse o que víamos naquele momento. A tua mão, lentamente, aproximou-se da minha e, ao primeiro toque estremeci. Não demorou muito até enlaçarmos completamente as nossas mãos. As estrelas continuavam a ser o alcance dos meus olhos, mas sem prever, um olhar misterioso atravessou aquela tela de escuridão. Não foi possível dizer nada, não houve tempo, não foi preciso. A paixão falou por si.

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"Nada me prende a nada.
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo."